quarta-feira, 25 de julho de 2012

A felicidade está nas entrelinhas



Pensando em como as pessoas estão infelizes nos tempos de hoje. Chego a essa triste conclusão após uma análise feita por mim mesma. Em meio a amigos, quando pergunto: "e aí, tudo bem ctg, como estão as férias?" de um modo quase unânime eles respondem: mais ou menos, não tenho novidade e nem nada pra fazer. Desde que percebi esse desânimo nas pessoas (e eu me incluo nessa, táh!) que venho tentando buscar na memória alguma lembrança de boas férias pra contar e logo percebo que fui sim uma criança bem feliz, tive momentos ruins, mas nunca perdi o encanto da infância. Lembro das minhas férias na casa da meus avós paternos com irmã e primos queridos, o pé de carambola, o fundo do quintal com terra, andanças de bicicletas sem hora certa pra acabar.

Hoje, tenho um filho de 5 anos e quando comparo a minha infância com a dele percebo que as brincadeiras de antes eram bem mais criativas, o consumo não era tão estimulado e eu era feliz mesmo sem roupas de grife, escola cara, brinquedos de marca. Percebo que os tempos são outros e que nós, estamos mudando o conceito de felicidade. Ainda tenho esperança que consigamos reverter isso, que possamos ver felicidade nos pequenos gestos como: acorda, ver o por do sol, ter saúde. que voltemos a perceber que não existe padrões de felicidade. E como diria Marcelo Jeneci: "felicidade é só questão de ser". está no dia-a-dia, nas pequenezas da vida.






O início de uma deliciosa relação.